O Neoliberalismo surgiu na década de setenta.
É um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defendem a não
participação do Estado na economia - ou a mínima intervenção possível -,
alegando que quanto menos o Estado interferir mais haverá liberdade de comércio
(livre mercado), crescimento econômico e desenvolvimento social nos países. Como
consequência da Teoria Neoliberalista surgiu a Globalização, um processo multifacetado com dimensões econômicas,
sociais, políticas, culturais, religiosas e jurídicas interligadas de modo
complexo. O neoliberalismo e a globalização trouxeram pontos positivos, como: desenvolvimento
tecnológico, transações financeiras e comerciais rápidas, acelerada circulação
de informações, integração entre os países e as pessoas do mundo, disseminação
de culturas, entre outras. Porém, acentuou pontos negativos, como desigualdade
social nas sociedades e o analfabetismo digital.
As nações
desenvolvidas têm recursos para produzir informações enquanto que os países periféricos
não têm condições, permanecendo na dependência dos mais ricos para receber informações,
sem capacidade para produzi-las. Este acontecimento reflete principalmente na
dimensão escolar, que devido à modernização das Tecnologias da Informação e Comunicação
tornou-se mais veloz a circulação de informações e a utilização delas pelas
empresas em larga escala enquanto que a escola usa de forma muito acanhada. A
integração das TIC’s em sala de aula acaba sendo feita de maneira errada com o
propósito, apenas, na inserção no mercado de trabalho.
O acesso à
educação não se restringe, porém, a oferecer os instrumentos para a inserção no
mercado de trabalho, mas também abrange o bem-estar humano, a formação integral
da pessoa. As grandes transformações ocorridas nas últimas décadas têm colocado
a instituição escolar em um impasse, que exige a alteração de procedimentos
para distanciá-la definitivamente da velha educação reduzida à simples
transmissão de informação. Com as modernas tecnologias, caberá à escola o
trabalho de auxiliar o aluno na captação e crítica desse conteúdo e a provável mudança
na realidade social, como a diminuição no quadro de exclusão social.
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